Hoje Sabadão dia lindo, acordei as 7:20 da manhã pra dar uma passeada com a fixa por aí. Afinal treinar é sempre importante. Comecei pela lagoa em um ritmo tranquilo em direção á Ipanema com meu capacete, após tirá-lo para passear um pouco pela ciclovia até o Leblon recoloquei para encarar a parte mais tensa do percurso, mas como era muito cedo foi mais tranquilo. A Avenida Niemeyer aqui no Rio é estreita cheia de curvas e horrível pra pedalar, a tensão nos seus aproximados 3,5 quilômetros é imensa, mas quando superada nos damos de cara com São Conrado e sua incrível vista da Pedra da Gávea.
Bike em São Conrado
Depois o caminho normal de quem vai de carro, ônibus, moto pra barra é pegar o elevado do Joá, mas é proibido bicicleta e além disso é uma péssima opção para o ciclista, o jeito é passar pelo Alto Joá, só que este caminho é íngreme, e não se esqueçam que minha bicicleta é fixa( tem apenas uma marcha) , mas é pra isso que tenho treinado. Encarei a subida bem focado, cada pedala um respiro estilo tenista..ahhaha. Depois de subir até o acesso da praia da Joatinga começa uma descida maravilhosa, mas se acham que é moleza estão enganados, pois o principal meio de frear a fixa é “segurando os pedais”então tive que imprimir mais atenção e força durante toda a descida, quando terminada chego então a Barra da Tijuca, me direciono pra ciclovia, retiro novamente o capacete e vou passeando pela orla num caminho monótono onde vão passando os 8 postos e então começa a praia da Reserva, uma das melhores do Rio de Janeiro, entretanto no percurso é impossível vê-la o que na minha opinião acaba com o passeio e torna a parte mais chata do pedal. Terminado o tédio de aproximados 15 minutos chego a praia do Recreio que não tem nada de especial. Chegando a praia da Macumba já se percebe o cenário de uma cidade com outra cara, a praia muito calma com poucas pessoas, uma vibe totalmente diferente de cidade grande. Parei pra tomar uma água pois a minha já havia acabado. Já hidratado começo uma subida mais tranquila afim de chegar no meu destino, a Prainha. Outro lugar bem diferente e bonito, não tem uma casa, prédio ou construção em frente a ela como é normal nas orlas cariocas, é uma praia para entrar em contato com a natureza. Depois de ficar um tempo ali só olhando o mar e pensando na vida resolvi voltar.
Quase na Prainha
Ahhh a volta, sempre uma coisa horrível, e assim foi até eu chegar no posto 5 da Barra, onde parei umas horas para encontrar uma grande amiga, Julia Savoia, mergulhei num mar totalmente flat e em uma água transparente, conversei bastante e resolvi partir para encontrar outra amiga, Natalia, fiquei mais algumas horas com ela, mais alguns mergulhos e uma boa conversa e aceitei o convite para tomar um açaí orgânico ali perto do posto 2 da Barra no AçaíTropical, muito bom. Após 500ml de um açaí bem saudável e perfeito para repor as calorias perdidas é hora de terminar o pedal, voltar todo o Alto joá, São Conrado e encarar uma Avenida Niemeyer com muito mais fluxo(tensoo).
Vista da Avenida Niemeyer
Chegando ao Leblon segui direto para Ipanema onde parei próximo ao posto 9 para o ultimo mergulho do dia e mais conversas com o amigo Daniel. Fiquei menos tempo ali pois já estava cansado, já eram umas 17h e a fome bateu forte. No caminho de casa parei no famoso Koni, coloquei os carboidratos do arroz japones pra dentro paguei a conta e parti pra casa.
O passeio foi maravilhoso a orla de todo o Rio de Janeiro é linda, os amigos que encontrei no caminho transformaram meu passeio ainda mais. Isso tudo é uma ótima motivação para treinar sempre.